miércoles, 30 de julio de 2008

Admirável Mundo Novo


Sou obrigada admitir que muitas vezes seres humanos sao irritantes. E me incomodam.

Claro que essa irrititabilidade se agrava em épocas de TPM como a que tenho o prazer de viver atualmente, entretanto o argumento sigue o mesmo.

De fato, viver em uma sociedade onde, obviamente, cada um tem suas ideias, seu caráter, suas vontades é agonizante. Ninguém respeita o que se entende como correto, bom, correto do ponto de vista de cada um e ainda assim se faz necessário respeitar a vontade alheia. Senao corremos o risco de piorar e bastante a sobrevivencia num mesmo mundo.

É assim que funciona, injusto assim.

Entre muitas coisas que aprendi vivendo em Madrid e conhecendo pessoas de lugares extremamente diferentes foi que apesar de cada um ser um indivíduo, o problema está na educaçao que cada um leva consigo. O grau do senso comum que cada um possui. O tamanho do egoismo que o ser humano pode carregar.

É o que imagino que faz a convivencia nesse mundo muitas vezes insuportável.

Analiso muitas vezes a atitude das pessoas que vivem em meu entorno ou pessoas que simplesmente passam por la vida e me surpreendo com a capacidade que cada um tem de ser indiferente â absoutamente tudo que nao lhe diz respeito.

De viver em seu minusculo e triste buraco e crer que nao há nada além dele.

Sou incapaz de nao enxergar o que vejo, de manter a postura de que estou acima das banalidades da vida. Ou melhor, as banalidades de que a vida é feita.

Se respeitassemos ao menos o limite de cada um, se soubéssemos colocar-nos um no lugar do outro suponho que a tarefa de viver seria mais fácil.

Em dias como hoje, os que tenho vontade de matar todos e cada um dos seres viventes na Terra, me resta continuar compreendendendo a individualidade de cada um ainda que nao compreendam a minha.

Em dias como hoje, devo recordar que também sou imperfeita e que também posso falhar.



1 comentario:

David dijo...

El ser humano necesita establecerse en un grupo para poder convivir. En la sociedad actual estamos rodeados continuamente de grupos, familia, amigos, trabajo. Y en cada uno de ellos tenemos un rol muy diferente al de otro.

Ahora bien, es un ejercicio demasiado complicado ponerse en la piel de aquellas personas que no pertenecen a ningun grupo, y creo que es propia naturaleza del ser humano. Una persona fuera de mi grupo no puede aportarme nada, por qué tendria que preocuparme de lo que le pasa?

Es como lo que hablabamos en el post anterior, puedo sentir tristeza por un niño africano que se muere de hambre, pero no puedo ponerme en su piel.
Existen personas, pocas desde luego, que pueden hacerlo, los voluntarios de las ONG´s, son las personas que se van a ayudar a esa gente a cambio de nada, son heroes para nuestras sociedades, pero ¿acaso no es esto cambiar tu propia vida por la de aquellos a los que estas ayudando?